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MC Porto no 1º Lés a Lés Classic

No passado fim de semana de 8 a 11 de maio, foi para a estrada o 1° Lés a Lés Classic, dedicado às motos clássicas com 30 ou mais anos. 

Aproximadamente 170 participantes apresentaram-se no dia 8 às verificações tecnicas e documentais no parque de estacionamento do Hotel São Lazaro em Bragança, de onde partiria a 1a etapa no dia seguinte. 

Os participantes puderam constatar de que cada vez mais, existem motos em estado que nem se imagina, tal o rigor e cuidado tanto no restauro como na manutenção, autênticas pérolas!

As 3 etapas foram sendo superadas com mais ou menos dificuldade, dadas as perturbações climatéricas ou as dificuldades naturais de algumas maquinas com quase 100 anos de vida. 

Bragança, Chaves, Vila Nova de Famalicão e Lamego como final de este primeiro evento que se pautou pelo convivio, diversão e, principalmente, pelas estradas percorridas e paisagens admiráveis, não esquecendo os almoços retemperadores e as visitas às coleções privadas de motos, que deixaram todos os participantes com a alma quente e feliz perante os exemplares fabulosos e bem cuidados.

O Moto Clube do Porto esteve bem representado, tanto a nivel de participantes, como a nivel de organização, desdobrando-se de todas as formas para que o objectivo deste evento fosse alcançado. E assim foi, este Lés a Lés vai repetir-se no proximo ano, de acordo com as palavras do seu responsável To Manel, e também pela satisfação com que todos os participantes chegaram ao fim. 

Até ao próximo!

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Mount Fuji Tour

IMG 0883E vão 2 em 2! Depois da presença na Ruta Sudoeste, o Moto Clube do Porto foi ao Japão e já pontuou nos primeiros 2 eventos do Touring World Challenge 2025!

Mais uma vez foram 6 os sócios do MCP no país do sol nascente, 3 a pontuar coletivamente, uma passageira, um a pontuar individualmente e um como delegado da FIM no evento.

Após uma longa(íssima) viagem até Tokyo, tínhamos 2 dias livres para passear por esta grande metrópole antes do evento, e que bem passados eles foram. Embora “gigantesca” para os nossos padrões, a cidade é bonita e desafogada, com avenidas largas, auto-estradas a cruzá-la em vários níveis, túneis qb, montes de espaços pedonais ajardinados e extraordinariamente limpa. Nestes 2 dias passeámos pelo Bayside, zona muito agradável, a fazer lembrar a zona do Parque das Nações, fomos até à Ameyoko Shopping Street (impressionante a quantidade de lojas “em tão pouca rua”), Shibuya Scramble Cross (um dos cruzamentos mais movimentados do mundo), o Palácio Imperial, Tsukijy Outer Market, onde almoçamos (e onde há mais de 400 locais especializados nos vários tipos de comida japonesa) e, finalmente, a Akihabara Eletronic Town.

Finalmente fomos conhecer as nossas “montadas” para os 6 dias de viagem, após o que tivemos uma reunião de apresentação do evento e jantar de boas vindas. O primeiro dia amanheceu solarengo e com temperaturas amenas, que nos ajudaram a suportar a “seca” que é sair de Tokyo, cerca de 50Km de auto estrada entre prédios, mas a partir daí…, puro deleite😊. Chegamos às montanhas, já com o Monte Fuji à vista, rodeados de cerejeiras em flôr e florestas de bambu; visitámos uma oficina de fabrico artesanal de peças em madeira, com demonstração de algumas técnicas. Seguiu-se o lago Ashi, o Ashinoko Skyline (a fazer lembrar o Stelvio e outros passos alpinos) e Oshino Hakkay (uma zona de lagos e nascentes de águas cálidas e cristalinas), antes de chegarmos a Hakone – final do primeiro dia.

Durante a noite choveu e as previsões não eram as mais animadoras para o segundo dia, no entanto quando arrancámos não chovia; por precaução (e porque estava “fresquinho” e muito vento) vestimos os fatos de chuva e subimos ao monte Hakone, um antigo vulcão (onde comemos um ovo cozido nas “fumarolas”, com a casca preta, que, dizem os locais, nos dará mais 7 anos de vida 😉); a viagem continuou por estradas de montanha, tão lindas quanto estreitas, entre florestas de bambus e coníferas, até chegarmos a uma fábrica de wasabi, onde fizemos um workshop do seu fabrico. Voltamos a subir aos cumes podendo apreciar a beleza da costa leste do Japão, passámos pela Kawazu Loop Bridge (uma ponte em forma de escada de caracol que nos permite descer cerca de 30 metros no mesmo local) antes de chegar a Dogashima, cidade costeira onde pernoitámos e onde fomos recebidos por uma ventania daquelas que nos obriga a andar inclinados para seguir em frente.

O terceiro dia amanheceu solarengo e com temperatura amena e, felizmente, com menos vento que na véspera; começámos por conduzir na Nishi-Izu Skyline, uma das estradas de montanha mais populares entre os motociclistas japoneses, paragem no miradouro de Darumayama (com uma vista soberba sobre a baía de Nishi-Izu e o Monte Fuji) e descida a Numazu para almoçar junto ao porto de pesca; continuámos a contornar as neves eternas do Fuji pela encosta oeste, seguindo pela região de Shinshu até Matsumoto. Na manhã seguinte começámos com uma visita ao castelo de Matsumoto, construído no Séc XVI, e cuja beleza arquitetónica e dos seus jardins nos deixou maravilhados; regressámos às motos para as conduzir em direção aos Alpes Japoneses – cadeia montanhosa muito bonita, ainda com neve – passando por duas estâncias de ski antes de descermos para as Kuzatsu Hot Springs, final da etapa.

Iniciámos o quinto dia do passeio com uma caminhada até à cidade de Gunma onde, na praça central, pudemos apreciar uma nascente de águas termais que brotam do solo a cerca de 100º e deixam no ar “aquele” cheirinho a enxofre. Este dia reservou-nos 4 horas de puro deleite de condução – curvas, subidas, descidas, lagos, neve, riachos e…., um lago gelado, junto ao qual fizemos uma paragem; durante a tarde foi mais do mesmo, e tudo isto entre flores e mais flores, até chegarmos à região de Nikko. Como tudo o que é bom chega ao fim, chegou também o último dia desta aventura, com meia dúzia de quilómetros até chegar ao Templo de Nikko; primeiro foi uma alameda ladeada de coníferas gigantescas e direitas como fusos, que nos deixou sem palavras mas, quando chegámos ao templo…, a profusão de edifícios em madeira e cobre, com pinturas e estátuas lindíssimas; como o tempo não estica não visitámos todo o complexo, o que foi pena. Voltámos às motos e agora a paisagem eram os imensos arrozais nas planícies que percorremos até chegar a Motegi, complexo pertença da Honda Motor Company; aí, além de poder assistir a uma prova da Porsche Super Cup japonesa que estava a decorrer, pudemos visitar o Museu da Honda – Honda Collection Hall, edifício de 3 andares, não muito grande, mas repleto de “obras de arte” que nos fizeram sonhar na juventude, das primeiras motorizadas que nunca chegaram a Portugal, passando pelas Honda Amigo, as diversas CB’s, as motos de competição e não esquecendo os automóveis – os N360 e 600, os S, os fórmula 1 (dos anos 60 e os mais atuais só com motorização Honda)…, um verdadeiro deleite para os olhos; até um avião(zinho) para 4 passageiros e tripulação construído pela Honda lá havia. Para finalizar o passeio, a ligação a Tokyo pela auto estrada (que mais parecia a VCI mas com mais de 50kms) e onde Mayo San (nosso tour leader) nos conduziu “à tuga”, a furar pelo meio das filas de automóveis – afinal nos japoneses ainda há uma costela portuguesa 😊.

Assim terminou mais uma aventura do Moto Clube do Porto, desta vez por terras do Sol Nascente.   

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6ª Revolta ...uma outra visão

A visão de uma pendura....

Depois de ler a crónica do Zé, fiquei intimidada! Que tenho eu para acrescentar? Pois, ele já descreveu todos os episódios da viagem de uma forma explêndida, não lhe reconhecia este mérito!

Mas vou tentar divagar sobre a experiência de uma pendura com o motociclista que me fez apaixonar por estrada e vento no rosto….às vezes chuva e frio também podem fazer parte do pacote…

Foi uma viagem com um grupo que maioritariamente não conhecíamos, mas que nos acolheu muito bem logo na primeira noite, foi um bom começo.

Sem dúvida que o melhor de tudo foi perceber como todos demonstravam uma satisfação estampada no rosto no final de cada dia. Mesmo no dia do famoso apagão, o almoço tão bem servido de batata frita, atum e afins para acompanhar o pão, regados com muita água. E para prevenir levamos algumas garrafas de água para o caminho, assim como bidões para gasolina para alimentar as máquinas que montávamos.

O nosso guia fez-nos percorrer estradas que nos permitem sentir aquela sensação de liberdade que só quem anda de mota percebe. Uma fuga da atividade rotineira, o simples prazer de viajar e conhecer. O bónus é sempre a felicidade, as memórias que ficam, as amizades que se constroem e por vezes mesmo a renovação da mente. Em cima destes “cavalos” como uma tia do Abel uma vez chamou quando nos viu chegar de mota à remota aldeia de Reriz, não tratamos apenas de colocar o corpo em movimento, mas também da leveza da alma. Momentos houve em que até os pacotes de açucar nos levavam para reflexões sobre: “valor e preço não é o mesmo, se não tens valor, então tens preço”. A caminhada pela natureza a caminho da Lagoa Negra foi um desafio inesperado mas compensador.

Veio então uma zona onde a natureza com os seus caprichos nos surpreende pelas suas paisagens semidesertas, falo de “Bardenas Reales”. Uma paisagem perfilada pelo tempo, uma paisagem quase lunar que serviu de cenário para rodagens de algumas produções cinematográficas ou televisivas, como exemplo a série “Game of Thrones”. Simplesmente instagramável…

Antes de fazer a “Rota do silêncio” o organizador e o batedor levaram-nos à penitência na Catedral de Zaragoza, o objetivo seria para que todos nos comportássemos à altura e claro, como isso aconteceu, no final presentearam-nos com o espetacular hotel de montanha, onde foi unânime a vontade de ficar mais uma noite…mas tal não estava programado, havia mais. As paisagens desta estrada tornaram-se pinturas, o perfeito deleite da natureza.

Atravessar o rio Tejo nunca foi tão fácil e rápido, apenas e só com um pequeno passo. Fomos transportados até à terra de D. Quixote onde vimos alguns gigantes com os quais lutou… até imagens trouxemos.

As magnificas estradas de montanha proporcionaram-nos caminhos cheios de curvas, rodeados por bosques e/ou planicies pintalgadas por animais que nos olhavam curiosos. Alguns até mesmo se atravessaram na nossa frente, como que a dizer “este espaço é nosso”. O nosso guia ofereceu-nos ainda caminhos doces e sinuosos, guardados por infinitas vinhas de onde muito provavelmente saiu o néctar que acompanhou as divessas refeições do grupo. Sim e podemos testemunhar que em Espanha também se comem bons petiscos.

Não posso deixar de fazer esta referência ao “despertador do grupo”, que nos momentos em que quase todos íamos adormecidos e embalados pelas paisagens e por vezes a fazer registos fotográficos, um ronco surgia que nos despertava e lá seguíamos novamente em passo mais ligeiro.

Entretanto a prometida chuva acabou por chegar, na subida de uma serra a que se não me engano o nosso guia chamou “passo da mijadela”, pois melhor nome não poderia ser dado. O nevoeiro e a chuva não permitiu ver o que prometia ser uma estupenda paisagem mas para nosso consolo o atento guia levou-nos a uma casa onde pudemos retornar às memórias da  infância e brincarmos com “cenas” do passado; para nos devolver a idade adulta levou-nos a conhecer os pimentões em Jaraíz da la Vera.

E sim, houve revolta, já que os REvoltosos num momento de paragem ”congeminaram” de forma a que o guia nos levasse para Castelo de Vide, já que não aguentávamos mais com tantas e tamanhas emoções, o corpo pedia descanso.

Somos muitas vezes seduzidos pela merecida fama do Norte e Sul de Espanha, mas a Espanha central também parece oferecer tudo o que os motociclistas podem desejar e ….mais!

Agradecidos ao nosso guia e ao vassoura e homem das contas, a todo o grupo por terem transformado esta viagem numa jornada segura, alegre e que perdurará nas nossas memórias como uma viagem divertida e inesquecivel.  À espera da próxima…

Texto: Filomena (Nucha)
Fotos: Abel Gomes

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6ª Revolta Motorraliana... aos olhos do Zé

SilentRouteMais uma semana intensa por terras de "nuestros hermanos"

A 6ª ReVolta começou para alguns assim que acabou o 29º Moto Rali do MC Porto, com o objetivo de chegar à Guarda onde se reuniria toda a comitiva. Bom jantar e um restante de serão calmo, mas muito animado onde se discutiram Ferraris e Lamborghinis (os tratores claro!) e ainda houve uma pequena passagem de modelos com os polos do evento…

Este ano a animação noturna não foi em demasia, uma vez que a missão do dia seguinte era de suma importância e marcou de forma indelével esta ReVolta.

Com o objetivo de chegar a Quintanar de la Sierra, os 15 Cavaleiros da ReVolta e o carro de assalto preparam-se para ir assinar um novo tratado em Tordesilhas. Ao que parece os termos propostos não foram do agrado de “nuestros hermanos” e resolveram devolver a península Ibérica para a idade (e uns quantos outros países) medieval, só nos apercebemos da extensão da situação quando parámos para abastecer, sem eletricidade não há gasolina para ninguém e assim ficámos parados sem saber bem o que fazer.

Antes que existisse uma situação tirada de um dos filmes do Mad Max, recebemos a informação de que existiria uma bomba de Gasolina ali perto que tinha gerador. A caravana arregalou os olhos e o nosso batedor seguiu na frente de ataque para se certificar da veracidade dessa informação. A informação era verdadeira e a caravana seguiu para se reabastecer. Este que vos escreve não sabia bem se o melhor era voltar para Portugal (uma vez que não se sabia quase nada sobre o apagão) ou seguir viagem razão pela qual e numa fração de segundo quase ia tomando o caminho no sentido contrário. Ainda que tenha voltado a tempo para a persecução da viagem e devido aos problemas de comunicação a caravana separou-se, o que causou um pequeno desvio a alguns e a um grande desvio para o batedor que tinha a missão de cobrir o máximo de percurso possível no menor tempo possível no sentido contrário.

Como todos os caminhos vão dar a Quintanar de la Sierra a caravana conseguiu chegar toda “sã” e salva e com a chegada, chegou também a eletricidade. A pouco e pouco as comunicações foram sendo reestabelecidas descansando os ReVoltosos e alegrando toda a caravana discutiram-se as razões que levaram à separação e os caminhos percorridos, no final atribuímos as culpas aos problemas com a falta de comunicações tudo sanado voltámos para o Hotel com a certeza que a “verdadeira” ReVolta ía iniciar no dia seguinte.

Após o pequeno almoço preparámo-nos para seguir caminho com o objetivo de chegar ao fim do dia a Logroño. A caravana seguiu até à Laguna Negra onde os intrépidos cavaleiros tiveram a oportunidade de fazer uma caminhada de ida e volta pelo meio a natureza, foram mais de 4000m a pé para se maravilharem com a paisagem paradisíaca junto da Laguna Negra sabendo que estavam perto da nascente do Rio “Duero” (um daqueles rios que nasce com um nome, mas desagua com outro). Para alguns a dita lagoa foi alvo de reclamação uma vez que a mesma era azul e não negra, ou seja, mais um caso de publicidade enganosa.

O batedor destes cavaleiros tinha reservado para este dia uma travessia quase poética em estradas sinuosas sempre com paisagens de tirar o folego entre curvas e contracurvas pelo canhão do rio Leza até chegarmos a Logroño.

À boa maneira da ReVolta esta foi uma noite de “Fiesta” começámos com um jantar muito divertido e a seguir fomos à procura de um café…acabámos num bar de Karaoke onde alguns demostraram os seus “dotes” para a cantoria, o resultado foi tão bom que se aproveitou o microfone para vender um pouco de tudo, foi uma autentica galhofa que se estendeu para dentro do hotel (parecia uma visita de estudo).

No dia seguinte estávamos todos prontos para arrancar à hora marcada pois o dia ia ser longo.

Saímos de Logroño em direção ao museo da Würth onde pudemos apreciar uma série de obras de arte. O dia apresentava-se cinzento e com muito vento, mas seguimos para outra paisagem maravilhosa pelos “Caminos de las Bardenas Reales”. A paisagem digna de um filme do oeste, transporta-nos para um deserto que se encontra a apenas 70 Km dos Pirenéus, boa ideia esta dos desorganizadores.

Agora era hora de rumar a sudeste até “Zaragoza” para almoçar e visitar a Catedral-Basílica de Nossa Senhora do Pilar, sendo o maior templo barroco de Espanha merecia uma visita nossa.

Depois de termos descansado um pouco dirigimo-nos a Villarluengo passando por Andorra e seguindo por “La ruta del Silencio”, a cereja no topo do bolo deste passeio. Foram muitas cuvas a subir e a descer por entre encostas rochosas e desfiladeiros assombrosos se tivéssemos um drone para filmar toda a caravana desde o céu teríamos uma recordação inesquecível com as motas a roncar no meio daquela paisagem, esta é sem dúvida uma rota que deveria ser feita por todos os que amam o mototurismo.

Ficámos num espetacular hotel de montanha onde encontrámos uma raposa semi-domesticada e estivemos (tal como sempre) a partilhar histórias e estórias, mas não podíamos estar acordados até ao amanhecer, a aventura ainda só ia a metade.

Bem dormidos e alimentados continuámos até ao mítico “Caimã”, a sua história e muito interessante pelo que se aconselha a sua leitura. Continuámos a rolar por aquela zona uma vez que não é todos os dias que temos tal oportunidade. A adrenalina era tal que um dos cavaleiros resolveu que era giro subir um monte e tê-lo-ia feito não fora um arame que com muita desfaçatez parou tamanho atrevimento. Era hora de almoçar, rumamos a um restaurante, mas o tempo de espera era muito longo pelo que o nosso motogolf arranjou um restaurante nas piscinas de “Albarracín”. Neste almoço para além da nossa boa disposição fomos brindados com a boa disposição e profissionalismo dos trabalhadores.

O dia só ia a meio e ainda tínhamos muitos km para fazer, cerca de “200” (faltavam sempre 200 km…) até “Ciudad encantada”. Seguimos de barriga cheia em direção à nascente do Tajo (mais um daqueles rios que mudam de nome), ficámos a saber que na visão espanhola este rio nasce em Espanha e desagua no Atlântico (Hemanos, hermanos não vos caía nenhum dente se referissem Portugal!!!). A boa disposição mantinha-se e a meteorologia também, pelo que continuámos até “Ciudad Encantada” onde pernoitámos no único “Hostal” existente. Só estávamos nós alguns turistas e o restaurante abriu só para nos receber, ou seja, “Fiesta” …

A noite começou com um “Ciervo” que nos visitou (ao jantar comi ciervo…), depois do jantar tivemos momentos eletrizantes que até nos faziam saltar das cadeiras, a moral do grupo que é sempre boa, roçou a estratosfera.

Depois da noite animada o dia amanheceu com nuvens, a chuva ia finalmente brindar-nos, no início foram umas pingas em “Cuenca” depois e durante o dia foi aparecendo e desaparecendo, mas não nos livrámos de uma valente carga de água antes do almoço. Como o tempo estava quente ao almoço conseguimos secar um bocadinho, mas este não era o fim da chuva. Reconfortados com o almoço seguimos para “Puerto Lápice” onde podemos disfrutar de um bonito mercado, estávamos nos caminhos do Dom Quixote e fomos até aos “molinos de viento” de Consuegra onde pudemos mais uma vez disfrutar de um local único e sobretudo bonito, para que leu o livro é fácil imaginar o Dom Quixote montado no seu Rocinante com o seu escudeiro Sancho Pança que tentava a todo o custo que não se magoasse muito nas investidas conta os moinhos!

Hora de despertar dos sonhos acordados, é hora de seguir até “Burgohondo”, após uma paragem para abastecer era hora de voltar a colocar os fatos de chuva, ela vinha aí e vinha para ficar!!!

Através de estradas com curvas e contracurvas e sempre a chover conseguimos chegar ao nosso destino. O hotel era muito engraçado e mais uma vez a noite foi de música e dança com muita animação.

Acordámos mais tarde que o costume devido à hora do pequeno almoço, mas saímos à hora marcada. Mais uma serra para subir com belas paisagens apenas ofuscadas pelo nevoeiro, que se abateu, o passeio passou a aventura uma vez que a visibilidade era mínima. A caravana foi então em direção a Candeleda onde nos aguardava a Casa das Flores com o seu museu de brinquedos de lata.

A fome já estava a aparecer e fomos até Jaraís de la Vera, aqui tivemos a oportunidade de visitar o “Museo del Pimenton”, onde aprendemos como se faz o aquele pó de cor vibrante com um sabor fumado e maravilhoso.

Aproveitámos e almoçamos. Já compostos vestimos os fatos de chuva e preparámo-nos para voltar para Portugal. A dada altura o São Pedro brindou-nos com uma valente carga de água com direito a trovoada e tudo, continuamos calmamente até ao nosso destino. Castelo de Vide sabe sempre receber bem os ReVoltosos e desta vez não foi exceção. Como a chuva dava pouca trégua brindámos o único taxista a uma série de idas e vindas do hotel para o restaurante.

Já todos juntos tivemos direito a uma refeição excecional sempre bem preparada e simpaticamente servida. Última noite, última festa, com muita alegria e alguma travessura, dois participantes foram acordados a meio da noite por um bando de divertidos “pantomineiros” …

A ReVolta tinha chegado ao fim, no dia seguinte alguns voltaram para casa e o restante grupo ainda almoçou junto para prolongar a diversão até ao último momento.

Quero aproveitar para fazer uma série de agradecimentos:

Em primeiro lugar aos Hotéis que não nos expulsaram apesar da chinfrineira provocada por uma família de 17 pessoas. Em segundo lugar aos meus amigos que me ajudaram sempre a superar os medos e os receios em dobrar mais uma curva apertada, bem como a paciência de muitas vezes andarem ao meu ritmo e não ao ritmo que gostariam mais (no mundo do motociclismo estas qualidades valem ouro!).

E em último lugar ao Sérgio e ao Germano, sem eles podem existir vários passeios, mas nenhum como a ReVolta. Duas faces de uma moeda que têm a capacidade de gerir um grupo de ReVoltosos sempre prontos a seguir-vos.

PS: Germano, já medi a roda de trás e faltam 2 milimetros…

Texto por Zé Maria Tavares, sócio e ReVoltoso do MCP

Fotos partilhadas ao longo da Viagem pelos participantes...se enviarem mais fotos .... fazemos a atualização da galeria

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Trails de Primavera 2025 MC Porto/Touratech

Domingo 25 maio 2025

Seguindo o calendário, depois do Inverno vem a Primavera e, claro está, o nosso Trails de Primavera também está aí a chegar. Voltamos ao norte, desta vez com a serra da Cabreira como destino final. Os trilhos serão, sobretudo, caminhos florestais, alguns deles utilizados pelo WRC. Em termos de dificuldades, um dos desafios passa pelos regos criados pela passagem dos carros de rali, uma semana antes das nossas Trails. No lado das “facilidades”, vamos ter para apreciar as belas paisagens da região que vamos atravessar.

Com início em Santa Quitéria, seguimos no sentido de Fafe, passando pela tradicional e rochosa aldeia de Agra, já por terras de Vieira do Minho, finalizando pelo alto da Cabreira, na pequena aldeia de Torrinheiras, pertencente a Cabeceiras de Basto. Serão cerca de 100 km no total, com a já tradicional paragem intermédia, para “mata-bicho”. No final do almoço, teremos mais um sorteio de brindes Touratech, a encerrar o passeio.

Programa:

08:30 Encontro na sede do Moto Clube do Porto, com as motos atestadas e preparadas para o percurso de ligação de autoestrada;

10:15 Arranque para o percurso, a partir do Intermarché de Felgueiras;

15:00-Chegada prevista ao restaurante;

Regresso livre a casa.

Grau de dificuldade

O percurso é, na sua maioria, de grau de dificuldade baixo, mas inclui alguns troços com pedra solta e/ou regos, de nível de dificuldade médio. Em caso de chuva os trilhos poderão ficar muito escorregadios, elevando o nível de dificuldade.

Inscrições

Até ao final do dia 21 de maio, quarta-feira, para:

trails@motoclubedoporto.pt ou Joaquim Alves - 93 424 3026

Preço

Sócios MCP: 30 € / Não sócios: 35 €

IBAN Moto Clube do Porto: PT50 0010 0000 3859 5020 001 67

Na inscrição estão incluídos: o almoço e o reforço da manhã, a meio do percurso.

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Passeio de Primavera

Cartaz Passeio Primavera mcp202518 de Maio

Com a Primavera já “em velocidade cruzeiro” esperamos ter um ótimo dia para vos levar a passear. Desta vez vão ter direito a um passeio surpresa 😊 onde, para já, só vos prometo kms de curvinhas e de estradas sinuosas.

Como nos marcaram as eleições em cima da data do passeio, este vai ser um pouco mais curto que o costume de modo a possibilitar que todos possam exercer o seu direito (e dever) cívico, acrescentando que vão ter as melhores paisagens para usar as últimas horas do período de reflexão 😊.

O ponto de encontro será a sede do MCP, a partir das 8:30 (com os depósitos atestados), para sair às 9h. Como de costume iremos rolar tranquilamente e apreciar as paisagens que o nosso país tem para nos oferecer em qualquer região e, durante o almoço, pôr a conversa em dia. Da parte da tarde, e depois de mais umas voltinhas turísticas, regressaremos ao Porto utilizando as mais modernas vias de comunicação de modo a chegar a casa a horas de ir votar.

Como de costume o preço de sócio será 25€, enquanto que para os não sócios o preço será de 30€.

As inscrições terminam dia 15 de maio e são limitadas a 25 pessoas, devendo ser feitas para:

Rui Castro - 939253838

ruicastro@motoclubedoporto.pt

 

Arouca, para além dos passadiços…

Fantástico Moto rali do MC Porto

Fim de semana prolongado onde se festejava a liberdade, por isso, nada melhor que usufruir da liberdade que as duas rodas nos proporcionam.

O Moto Clube do Porto estava encarregue da sua 29º edição do moto rali e, se na preparação deste passeio, tudo parecia correr mal, no fim de semana tudo correu muito bem.

Apesar do MR ser sábado e domingo, decidiu-se proporcionar, a quem quisesse, um género de prólogo na sexta-feira. Começou com um excelente almoço no restaurante “O Cortiço”, em Penacova, que serviu de “entrada” para um excelente passeio da parte da tarde.

A passagem pela Livraria do Mondego, pelo Caramulo, pela Frecha da Mizarela fazia prometer um moto rali recheado de boas paisagens.

Devido ao número de participantes, 85 distribuídos por 52 equipas, foram divididos por vários alojamentos de Arouca: Quinta de Novais, Vieira Lobo, Escariz e, a base, no Hotel S. Pedro.

Arouca, situada nas serras mágicas da Arada e Freita, pela sua história, cultura, gastronomia e beleza paisagística faz deste concelho um destino imperdível e de tirar o fôlego e, por isso, foi o local escolhido para o Moto rali do Porto.

Ora, o percurso escolhido para sábado de manhã era audaz… As vielas demasiado estreitas, a altitude, as curvas sem visibilidade em que não se cruzavam duas motas exigiam bastante cuidado. O percurso era exigente, mas de uma beleza inigualável que levou às minas de Rio de Frades, onde ainda há alguns vestígios da extração de volfrâmio durante a II Guerra Mundial… Munidos de lanternas, para “aluminar” a gruta, os participantes embrenharam-se pela mesma e, no fim desta, depararam-se com uma bela cascata de águas cristalinas… A Natureza no seu estado mais puro… Ouvimos dizer que, por lá, também andavam alguns “mineiros” … 😊

As paisagens faziam querer parar a cada 100m para fotografar e absorver a paz que ali se sentia…

A caravana continuava pelas excelentes estradas que percorriam as várias aldeias perdidas ao longo do rio Paiva.

O almoço de sábado foi na Aldeia da Pena, uma aldeia de casas de xisto… O acesso à Aldeia estava bastante mau, muita gravilha, pedra solta, mas com cuidado e devagar se fez… O almoço servido na esplanada da “Adega Típica da Pena”, com direito a vistas sobre a serra, com uma carne maravilhosa transformou um simples almoço num excelente convívio e experiência gastronómica.

A tarde de sábado prometia ser igualmente entusiasmante. O roadbook continuava a levar os participantes pelo meio da serra e eis que os leva à Panorâmica do Detrelo da Malhada, a 1099 m de altitude com vistas imperdíveis desde a serra até ao mar.

E, já que o percurso estava emocionante, nada melhor que “assistirem a um parto” galego nas pedras parideiras… 😊 O percurso continuava e levava a caravana à Mercearia da Montanha, na aldeia de Merujal, onde a jovem Ana decidiu, em plena pandemia, abrir uma mercearia e um café numa aldeia com cerca de 20 habitantes. A simpatia da jovem fez os participantes prometerem lá voltar.

O final do percurso de sábado terminou no Santuário da Sra. da Abelheira com um excelente lanche oferecido pela Junta de Freguesia de Escariz.

Estava terminado o primeiro dia de moto rali com um sorriso e coração cheio dos participantes.

O jantar servido no hotel S. Pedro, proporcionou um excelente convívio, bastantes gargalhadas, sorteio de prémios e saber que as primeiras 10 equipas estavam separadas por apenas 17 pontos. E como diria alguém: prognósticos, só no fim do jogo… e, por isso, estava tudo em aberto para domingo.

O último dia amanheceu ainda mais quente e deu a conhecer o Museu das Trilobites, um museu privado dedicado à exposição e preservação dos fósseis marinhos que, há milhões de anos, se encontravam em Arouca (incrível).

É bom andar de mota, mas também sabe bem relaxar um pouco, por isso, as equipas puderam descansar (ou talvez não - dar aos braços também cansa 😊) na praia de Espiunca.

Antes de acabar a etapa, uma passagem pela ponte suspensa 516, que deve o seu nome ao seu comprimento e está a 175 m acima do Rio Paiva.

O Moto rali terminou na Sra. da Mó, local escolhido para tirar a fotografia de família.

No almoço ficamos a conhecer os vencedores deste moto rali: o terceiro lugar para os sócios do MCP, os incríveis António Baquê e Sandra; o segundo lugar para o Fernando Guerreiro, do Moto Clube de Albufeira e o primeiro lugar, também para o MCA, para os imparáveis Vítor Olivença e Carina. Parabéns a todos/as!

Em resumo, foi um fim de semana marcado por emoções fortes tal a beleza das paisagens, mas também por momentos inesquecíveis durante mais uma edição deste moto rali.

Com um percurso desafiante e bem planeado, os participantes mostraram não só a técnica, mas também um verdadeiro espírito de convívio e boa disposição.

Os participantes foram, sem dúvida, um dos grandes destaques do evento. Equipas já experientes, outras novatas, mas todos determinados a fomentar um ambiente saudável e vibrante, onde o fair play foi uma constante.

A gastronomia local foi outro ponto alto do fim de semana. Entre etapas e nas refeições, os participantes puderam deliciar-se com pratos preparados com qualidade e onde o sabor foi um verdadeiro combustível para todos os presentes.

Foi um fim de semana de ligação entre pessoas, natureza e paixão pelas motos — uma experiência que certamente ficará na memória de todos.

Entre risos, histórias partilhadas e sons de motores ao fundo, criou-se uma atmosfera única que só quem vive o Moto rali do Moto Clube do Porto conhece.

Até ao próximo…

Classificações Finais

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MCP marcou presença no Touratech Day

MCP 2o Touratech Day NorteUm dia extremamente bem passado, a ver algumas das mais recentes motos do mercado, alimentar sonhos ouvindo as histórias de grandes viagens, descobrir os pneus mais adequados para cada um e os cuidados a ter ou aprender quais as ferramentas a levar em viagem é o resumo mais simples e genuíno da presença do Moto Clube do Porto no 2.º Touratech Day. Uma iniciativa do importador nacional da famosa marca germânica de equipamentos e acessórios para todas as marcas de motos, que, pela segunda vez, reuniu, em Lordelo, as casas mais dinâmicas do nosso universo motociclístico. E claro que o MCP não podia faltar, aceitando o convite da Touratech PT Norte e sempre bem recebidos pela Sónia e Nuno Almeida.

Uma presença bem notada desde as primeiras horas da manhã, com o duo presidencial, Rui Carvalho e Castro (Direção) e Paulo Ribeiro (Assembleia geral) a receber sócios e amigos, encarnando ainda o papel de vendedores de merchandising e de cobradores de quotas. ‘Serviço’ assegurado durante a tarde pelo 3.º presidente, Joaquim Alves, do Conselho Fiscal, e pelo sempre presente Ilídio Neto, que entre conversas e abraços iam publicitando os próximos eventos do clube.

Pelo meio, tempo de ver as mais recentes propostas de acessórios da Touratech, mas também de testar os capacetes da completa gama da Nexx, ou ir até ao espaço da MotoFundador ver as últimas Yamaha a chegar ao mercado português. Notadas ainda as presenças da BMCar, o novo concessionário da BMW no Porto, e da Ducati Norte, com a espetacular Multistrada V4S entre outras propostas da marca italiana. A Motoboxe, com a Honda, e a Norboxe, com Suzuki e CFMOTO foram outras presenças de assinalar, num espaço que contou ainda com os stands dos pneus Dunlop, dos equipamentos Macna, ou dos simpáticos bragançanos da empresa de viagens e aventuras Pink my Bike, que ajudam a descobrir o Nordeste com as pequenas e divertidas Honda Monkey. Sem faltar comida e bebida ao longo do dia, houve ainda tempo ver motos que nunca passam de moda, no espaço da Royal Enfield Porto, para descobrir a gama de produtos de tratamento de capacetes e equipamentos da Liqui Moly e para ouvir a Gracinda Ramos falar do que mais gosta de fazer, Passeando pela Vida. E assim se passou um dia fantástico, na companhia de vários sócios que não quiseram perder a oportunidade de ver, ouvir e falar da paixão que nos move.

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MCP no 4.º Fórum Nacional de Segurança para Motociclistas

MCP no 4.º Fórum de Segurança e sensibilizaçãoRedução de acidentes passa pela educação e formação

O Moto Clube do Porto uniu-se à Associação Bênção dos Capacetes na organização do 4.º Fórum Nacional de Segurança, Sensibilização e Prevenção Rodoviária para Motociclistas. Durante um dia de apresentações, debates e trocas de experiências, as mais diversas entidades ligadas ao fenómeno rodoviário levaram ao palco do Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garret, nos bem portuenses Jardins do Palácio de Cristal, todo o seu saber em prol de um problema sempre atual: a sinistralidade em duas rodas. E ficou claro que é necessário criar nos mais jovens uma verdadeira cultura de mobilidade nos seus mais variados aspetos.

A educação, de uma forma genérica e abrangendo conceitos como o conhecimento e a pedagogia, o civismo e o desenvolvimento, foi a linha condutora das diversas intervenções na quarta edição do Fórum de Segurança, organizado com o apoio do Moto Clube do Porto. Educar os mais novos para os problemas do trânsito, mas também dar a maior educação no ensino da condução foram ideias abrangentes ao longo dos quatro painéis. Mas que começaram ainda antes da ‘ordem de trabalhos’ com uma apresentação oferecedora de uma visão diferente neste Fórum de Segurança, feita por alunos do ensino básico do Agrupamento de Escolas Dom Pedro I, de Vila Nova de Gaia.

Com um quadro de oradores particularmente bem recheado e um debate tão abrangente como o proposto neste 4º Fórum de Segurança, os trabalhos começaram com a identificação das “Causas da Sinistralidade com Motociclos”. Nomeadamente as criadas pelo estado das estradas nacionais, como reconheceu António Viana, coordenador da Estrutura de Missão para a Redução de Sinistralidade no seio da Infraestruturas de Portugal (IP), que assumiu erros da IP na manutenção e estado das estradas, embora salvaguardando que “a redução do investimento na construção tem reflexos óbvios e naturais na qualidade da rede”.

Num evento dedicado à segurança onde foram explanados estudos de acidentes, elencadas necessidades de melhoria de vias ou a dotação com equipamentos de intervenção de emergência mais eficazes, também foi focada a utilização da tecnologia como forma de minimizar problemas criados pelas infraestruturas. Além disso, também a Visão Zero 2030 abarca questões relacionadas com as estruturas rodoviárias. O problema, neste particular como em muitos outros, é que “apesar de muito se ter falado, não há nada concretizado relativamente a esta visão estratégica de segurança” como referiu o responsável da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

Falta formação desde os bancos da escola

Mas a maior responsabilidade para os números enormes de sinistralidade foi apontada, de forma unânime, à falta de formação desde as mais tenras idades, residindo a chave para a redução de acidentes na pedagogia, evitando mais tarde comportamentos de risco. Teoria que pôde ser confirmada através de elaboradas e complexas fórmulas matemáticas, como provou a abordagem altamente científica, na análise dos dados de acidentes fornecidos pela ANSR, demonstrada por Sara Correia. Esta engenheira e professora do Centro de Investigação em Território, Transportes e Ambiente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto explicou que “a exploração matemática com variáveis diversas que permite perceber a importância das variáveis nos acidentes”. E assim entender, de forma objetiva, a intervenção de fatores como a chuva, a idade ou até o sexo do condutor, nos acidentes, ajudando a reduzir ou pelo menos controlar, situações de risco acrescido.

O que é cada vez mais necessário face ao aumento do parque motociclístico em Portugal que, segundos os dados da ACAP, soma 520 mil motociclos em circulação. Sobretudo graças ao grande incremento no período pós-COVID 19, com o aumento de frotas de entregas de encomendas e comida ao domicílio. Num debate onde a evolução tecnológica foi muitas vezes referida, no que às vias e aos veículos diz respeito, uma nota para um ponto importante abordado pelo Técnico de Emergência Hospitalar do INEM, Igor Cunha, que faz da moto o seu instrumento de trabalho, realçou que “além da importância da prevenção e, sobretudo, da educação desde as mais tenras idades, é fundamental investir em bons equipamentos para minimizar lesões”.

Aprender com quem sabe

Após o agradável almoço n’O Mundo da Luísa, o restaurante da Biblioteca Municipal Almeida Garret e onde a conversa continuou centrada na forma de combater a sinistralidade envolvendo motociclistas, tempo para perceber o que se faz no Centro de Formação de Condução Auto da Escola da Guarda e conhecer alguns dos ensinamentos ministrados aos motociclistas da GNR. E logo depois, através da Chefe do Departamento de Habilitação de Condutores do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), perceber o porquê das mudanças previstas para as cartas de condução, reforçando a evolução na aprendizagem e na experiência acumuladas desde a licença AM até à A e com especificidades na vertente da formação prática.

Também a Associação Nacional de Escolas de Condução Automóvel (ANIECA) frisou a “necessidade de evoluir e adaptar os conteúdos programáticos”, para uma melhor adaptação à evolução tecnológica dos motociclos como, não menos importante, às exigências ditadas por um ambiente rodoviário em grande e acelerada mutação. Pelo mesmo diapasão alinhou o presidente da Prevenção Rodoviária Nacional (PRP) acrescentando que “é preciso mudar o paradigma do ensino da condução”. E que “só com importantes alterações pedagógicas será possível aumentar a segurança dos motociclistas”.

Temas que levaram até ao derradeiro painel do 4.º Fórum Nacional de Segurança, Sensibilização e Prevenção Rodoviária para Motociclistas com uma analítica e muito ponderada intervenção de Humberto Carvalho, diretor do ACP Formação. Que apresentou diversas ações do Automóvel Clube de Portugal como exemplos para a melhoria do ambiente rodoviário.

Valores de edução e consciencialização que ganham particular relevância ao olhar os números de sinistralidade apresentados pelo presidente da ANCIA e que ajudaram a enquadrar a realidade da sinistralidade em vários países e enquadramentos legais diferentes.

A ação do MCP

Abordando o tema global “A Segurança dos Motociclistas”, Paulo Ribeiro, em representação do Moto Clube do Porto, recordou que “os motociclistas são parte integrante do ecossistema rodoviário” e que “a resolução dos problemas de sinistralidade com veículos de duas rodas deve, obrigatoriamente, contar com as associações dedicadas à defesa dos interesses dos motociclistas, nomeadamente a entidade federativa que agrega os motoclubes”. O presidente da Assembleia-geral do MCP recordou ainda o trabalho desenvolvido pelo clube na “educação e enquadramento de novos motociclistas, transmitindo ensinamentos e, sobretudo, a experiência acumulada em muitos quilómetros de estrada”.

Destacando que “o prazer de condução, o envolvimento com o meio ambiente ou a adrenalina” são indissociáveis da condução de motociclos, frisou a “importância da correta utilização de equipamentos de proteção homologados, a segurança acrescida em meio urbano aportada pela utilização das faixas BUS”.

No final de um dia de análise e debate de temas fulcrais para os utilizadores de veículos de duas rodas no 4.º Fórum de Segurança, Sensibilização e Prevenção Rodoviária para Motociclistas, rematado pela intervenção da piloto Rafaela Peixoto e pela boa disposição da Tuna de Engenharia da Universidade do Porto, tempo para uma intervenção do vice-presidente do MCP. Nuno Trêpa Leite alertou para uma discrepância sentida ao longo de todo o debate: A maior parte das vezes não são os motociclistas os culpados dos acidentes, antes vítimas da desatenção, da inabilidade e falta de respeito dos outros utilizadores da via. Por isso, sempre que andarmos na estrada, precisamos de atenção e cuidados a dobrar!

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MCP na "Ruta Sudoeste"

O Moto Clube do Porto esteve representado no primeiro evento do Touring World Challenge 2025 que teve lugar em Huelva. Estiveram presentes 6 sócios a pontuar colectivamente e 1 a nível individual.

O evento teve uma etapa na tarde de sexta com uma visita ao Cais das Caravelas - onde se pode reviver a viagem de Cristóvão Colombo aquando da descoberta das Índias Ocidentais- com visita às 3 caravelas que fizeram a viagem e ainda uma breve visita a Niebla, primeiro local da Península Ibérica onde foi utilizada a pólvora.

O segundo dia proporcionou-nos 500 kms de estradas com curvas para todos os gostos (muitos deles em Portugal) e vistas deslumbrantes - sobretudo no interior algarvio - com passagens na albufeira de Beliche, miradouros de Alcaria do Cume e do Mu, Almodôvar e Pomarão; no regresso a Espanha calcorreamos a Serra de Aracena antes de regressar a Huelva.

Fim-de-semana muito agradável, em ótima companhia onde as ameaças de chuva, vento e temporal se ficaram por isso mesmo, ameaças.

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Noite musical com Rui Marinho

No passado dia 15 de Março a música regressou à sede do Moto Clube do Porto.

Rui Marinho brindou, com a sua voz incrível, todos os presentes com música nacional. Apresentou um reportório desde Rui Veloso, GNR, António Variações, Xutos e Pontapés e até um original com poema de Fernando Pessoa.

O timbre do Rui Marinho e as dedilhadas na sua guitarra, permitiu a todos fazer uma viagem pelo panorama musical português, num ambiente intimista e acolhedor, que nos deixou encantados.

Entre as canções, o público teve a surpresa e oportunidade de cantar uma música com uma “nova roupagem” e que bem que ficou… “Atirei o pau ao gato” nunca mais vai ser igual😊

Foi uma noite bastante agradável em que se celebrou a música portuguesa e o património cultural do país…

Deixou-nos a todos com um gostinho de “quero mais” e a certeza de que o Rui Marinho voltará um dia destes.

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Transparência gera unanimidade

Relatório de Contas de 2024 aprovado em AG Fiscal

Mantendo absolutos princípios de transparência e clareza, o Moto Clube do Porto viu aprovado por unanimidade o Relatório e Contas de 2024, numa Assembleia geral onde foram ainda sublinhados o esforço e dedicação de toda a equipa diretiva do clube. A apreciação e votação dos resultados financeiros referentes ao ano anterior são, para lá de uma obrigação fiscal, o momento para esclarecer os associados sobre as atividades associativas, sociais e económicas do MCP.
Contas agora apresentadas de forma sucinta pelo vice-presidente da Direção, Sérgio Correia, depois de terem sido escalpelizadas ao cêntimo na reunião magna de 10 de janeiro. Relativamente ao exercício de 2024 foi registado um valor negativo de 580,34 €, resultado da diferença entre 29 675,34€ de custos comuns e lucro tributável apurado de 29.095,00 €.
Valor negativo das contas revelador das dificuldades financeiras do atual panorama do associativismo e que tem como único reflexo positivo a isenção de pagamento em sede de IRC. Contas que, antes de serem votadas, foram revistas e analisadas pelo Conselho Fiscal, que emitiu um parecer favorável relativamente à execução do ano de 2024 e enalteceu o bom trabalho ao nível da vertente turística do motociclismo.
A análise da gestão global do Moto Clube do Porto realçou ainda a atividade tanto no panorama nacional como internacional, contabilizando a presença em 57 eventos, ao longo de 80 dias de passeios em estrada e todo-o-terreno, eventos federados, representações, iniciativas na sede e no exterior, além do apoio a provas de atletismo e ciclismo.
Eventos que envolverem um total de 1215 pessoas e 684 motos para um total que ultrapassou os duzentos e sessenta mil km's realizados, ressaltando ainda o quinto triunfo consecutivo no Touring Wold Challenge Clubes, organizado pela Federação Internacional de Motociclismo.
Explicações sobre números que estão longe de ser abstratos, antes refletindo a vivência do Moto Clube do Porto ao longo do ano e que, depois de esclarecidas todas as (poucas…) dúvidas, foram votadas pelos sócios, aprovando, de forma natural e por unanimidade, o Relatório de Contas de 2024.

Passeio MCP de Inverno... que parecia Primavera

Afinal parecia primavera, o céu azul e o sol a brilhar eram prenúncio de um ótimo dia para passear de moto.

Como de costume, o encontro foi na sede do MCP, ainda arranjada a preceito para a Festa de Carnaval que tinha terminado poucos horas antes. Tomou-se café, puseram-se as conversas em dia e, depois do habitual briefing, os 30 participantes fizeram-se à estrada. Até Felgueiras aproveitamos as mais modernas vias de comunicação para ganhar algum tempo e então, com a chegada das curvas da N101, começou o divertimento. Depois da travessia de Fafe seguimos pela curvilínea N206 até Gandarela de Basto, onde fizemos uma paragem para esticar as pernas, tomar um café e….., descobrimos que tínhamos perdido 8 motos; esperámos um pouco e como ninguém aparecia começaram os telefonemas, tendo descoberto que, numa das rotundas de Fafe, a caravana tinha partido e os últimos tinham seguido em direção a Póvoa do Lanhoso; depois de algumas explicações (e outros tantos problemas com o gps) o Waze lá os conduziu até junto de nós.

A partir daqui embrenhámo-nos nas deliciosas estradas municipais (utilizadas há cerca de 30 anos nos primeiros passeios TT do MCP) atravessando as serranias de Fafe, bordejando a Albufeira do Ermal, passando por Vieira do Minho antes de descer para a Albufeira da Caniçada e para as “Duas Pontes”; subimos então para S. Bento da Porta Aberta, Covide e S. João do Campo, onde fizemos uma pausa mais demorada para retemperar os estômagos 😊.

Depois de mais de duas horas de convívio regressámos às motos e dirigimo-nos às Termas do Gerês, tendo aproveitado um dos muitos miradouros para fazer a fotografia de grupo. Continuámos o nosso passeio por Santa Maria de Bouro, Vila Verde e Prado, aproveitando bem as estradas curvilíneas da região; uma última paragem à saída de Braga (já no acesso à A3) para reabastecer e regressámos a casa.

Não se esqueçam que, em maio, há Passeio de Primavera!

Até lá!

fotografias Craig Morfitt e MCP

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A animação carnavalesca regressou ao Moto Clube do Porto

Os/as sócios/as e amigos/as do Moto Clube do Porto aceitaram o repto e apareceram para a festa de carnaval .

Assim, cerca de meia centena de foliões e folionas tiraram as fantasias do armário e vestiram-se a rigor para o regresso desta festividade no nosso moto clube.

A sede também se “mascarou” a rigor e, desde o início, a animação tomou conta do lugar, com uma música contagiante que ecoava por todos os cantos, convidando todos/as a se entregarem à folia.

O clima estava leve, descontraído e as fantasias superaram as expectativas.

As freiras e os padres não se importavam com os ladrões da casa de papel. O Agente de serviço assegurava a “portaria”. A sevilhana causava sensação… As piratas deram à costa… Até o Harry Potter fez magia ao multiplicar a água tónica…😉

E, para verem que não faltou nada, até houve quem se mascarasse que tinha a perna partida 😉

Quanto a comida, essa também não podia faltar… caldo verde, bifanas, pão com chouriço, bôla saloia, bolos e sobremesas caseiras… nada faltou…

E o rei da festa quem foi? O Gin, pois claro… saiu sem parar…. 😊

Estavam reunidos os ingredientes certos: a mistura de cor, música, cantoria e boa disposição fez da noite uma festa.

Afinal, no carnaval ninguém leva a mal.

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Trails de Inverno MCP / Touratech

Foto de GrupoSol de Primavera, mas temperatura de Inverno

Em mais um domingo de trilhos (neste 23 de Fevereiro) com as nossas motos de tipologia Trails, dirigimo-nos desta vez às serras do Marão e Alvão.

Capitaneados desta vez pelo nosso sócio Pedro Oliveira, 30 sócios e amigos do MCP, tiveram um dia de excelência, debaixo do muito sol que se fez sentir. Os trilhos marcados permitiram apreciar com calma as belas e largas paisagens, de quando em vez com umas passagens mais “picantes”, como se quer neste tipo de passeio em fora-de-estrada. Marcante, também, foi a paragem no café/restaurante “A Cabana”, em pleno Parque Natural do Alvão, que nos serviu, a meio do passeio, uns excelentes petiscos. O Oliveira puxou a fasquia bem acima! 😉

A lamentar, no entanto, o acidente sofrido pelo nosso sócio Ilídio Neto, que o obrigou a abandonar o passeio logo no início, com uma perna partida. Agradecimentos ao Paulo Seabra por o ter acompanhado até casa.

No restaurante “O Vasco”, no final do passeio, novo atascanso à mesa: um belo e bem regado repasto, de vitela ou tripas. A fechar, o momento do nosso parceiro, a Touratech.PT, que desta vez ofereceu a todos os participantes um voucher com o valor da inscrição no passeio, a descontar nos produtos vendidos nas suas lojas.

No final do dia, a maioria dos participantes estava de espírito cheio, com vontade de voltar a reviver estes momentos entre amigos, já no próximo Trails de Primavera, a 25 de maio.

Deixamos ainda o excelente relato e reportagem feita pelo sócio Craif Morfitt, que demonstra em texto, fotografias e vídeos, o quão agradável foi este dia.

Fica aqui também o largo conjunto de fotos e vídeos de vários dos participantes.

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Rusga molhada... Rusga abençoada

Foi debaixo de um pequeno dilúvio que os sócios do MCP se reuniram na sede pelas 9h do passado dia 16 de fevereiro para a primeira Rusga dos Merendeiros do ano. E que bela forma de demonstrar o espírito dos nossos sócios, que não se deixam intimidar pelas condições adversas para satisfazer o seu insaciável desejo de andar de moto.

Nada melhor do que 250km de passeio que separavam a sede do local do almoço, para saciar esse desejo. Com a chuva a ficar para trás ainda na autoestrada, foi possível aproveitar, sempre com alguma cautela, o serpentear das estradas que nos levaram do Marco de Canavezes até Mondim de Basto e depois pela descida da Serra do Alvão até Vila Real onde houve tempo para esticar as pernas e tomar um café.

Após este primeiro momento de convívio, e já com a estrada seca e energia recarregada os merendeiros desceram até à Barragem do Tua onde foi tirada uma bela fotografia e contemplada a paisagem enquanto se recuperava o fôlego, já que o encadear de curvas parecia não ter fim.

Dalí, começava a avistar-se um pouco daquilo que era o objetivo do passeio: ver as amendoeiras em flor. E aqui é de ressalvar a importância da colaboração dos sócios, já que foi por recomendação do sócio António Souto (sócio nº 434), merendeiro assíduo, que se desenhou a passeata a esta região, dada a época propícia à observação de um fenómeno único no ano e de uma beleza ímpar! Assim servimo-nos da estrada N215 para finalizar o arredondar de pneus enquanto os nossos olhos se deleitavam com a paisagem.   

Já em Alfândega da Fé e 10 anos depois da última visita do MCP, esperava-nos o sócio Mário Trigo (sócio nº 96) na casa de campo da sua família no meio de uma imensidão de oliveiras, com umas belas alheiras na lareira. Pela primeira vez a Rusga dos Merendeiros realizou o almoço num local abrigado, mas sempre mantendo o espírito já que toda a refeição foi volante e fornecida pelos participantes. E mais uma vez não houve espaço para desilusão e muito menos fome pois não faltava variedade, qualidade e quantidade nos petiscos preparados.

De barriga cheia, conversa em dia e após a tradicional foto, era tempo de voltar a aquecer os pneus pois não faltavam curvas para ajudar a digerir o almoço até Macedo de Cavaleiros, onde, dado o avançar da hora, se deu o passeio por terminado seguindo cada um a seu ritmo pelas mais rápidas vias de comunicação até às respetivas casas.

Findada a primeira Rusga dos Merendeiros do ano, ficou bem patente a importância e os benefícios da sinergia entre sócios na realização dos eventos, quer pela partilha de ideias quer pela partilha dos mais variados recursos, já que no final o que nos interessa é fazer aquilo que os sócios do MCP mais gostam: andar de moto, por estradas fenomenais quer pelo traçado quer pela paisagem e proporcionar bons momentos de convívio.

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Bombeiros Voluntários Portuenses precisam do nosso apoio!

Respondendo afirmativamente ao pedido dos Bombeiros Voluntários Portuenses, o Moto Clube do Porto continua a desenvolver todos os esforços para ajudar na recolha de fundos para a moto de emergência dos BVP. Um apoio a que o MCP não poderia escusar-se e que sublinha a forma de estar do teu clube perante as suas responsabilidades na sociedade civil.

Trata-se, afinal, de uma ação de grande peso cívico, apoiando uma associação que contribui de forma empenhada e solidária para o bem-estar de todos os portuenses. E, assim, dotar de meios mais eficazes para que os BVP ultrapassem todos os obstáculos no seu meritório trabalho. Porque não nos devemos lembrar deles apenas nos momentos de aflição, dos dias mais quentes de verão, que reúnem as condições para que os incêndios proliferem por todo o País, aos dias de chuva intensa, quando as inundações nos fazem clamar por ‘quem nos acode’.

Por isso, vamos reforçar as boas relações existentes com a centenária Associação Humanitária, fundada a 9 de abril de 1924, e contribuir para a aquisição da Moto de Emergência dos Bombeiros Voluntários Portuenses, através da conta bancária do Moto Clube do Porto com o IBAN PT50 0010 0000 3859 5020 001 67, com indicação Donativo BVP e o número/nome de sócio ou amigo do MCP.

Viagens internacionais TWC 2025

Viagens Internacionais MCPCom o início de um novo ano, novas aventuras e desafios se avizinham em mais viagens internacionais.

Depois do MCP ter conseguido o penta de Vencedor do Touring World Challenge de Clubes, é chegada a altura de irmos divertir e desfrutar sem a pressão dum objetivo de vitória… mas se lá para a frente isso for atingível!… claro que faremos o necessário para que tal conquista aconteça.

Para prepararmos as próximas viagens, e que viagens!… para nos encantarmos e nos divertirmos por essas estradas do mundo… vamos reunir para trocar umas primeiras impressões, traçar objetivos e falarmos sobre as vossas preferências e disponibilidade para a participação nos eventos do calendário deste ano, 

Assim vamos-nos reunir na sede do clube, na próxima sexta-feira dia 21 de fevereiro pelas 21h30.

 O calendário de viagens para este este ano é o seguinte:

  • 14-15 MARÇO           = Ruta Sudoeste Huelva, Espanha
  • 13-20 ABRIL              = Mount Fuji Tour, Japão 
  • 09-11 MAIO               = 36h Tour of Greece, Grécia
  • 23-25 MAIO               = 49º Volta a Mallorca, Espanha
  • 30 MAIO-01 JUNHO  = Coast to Coast, Itália 
  • 07-10 JUNHO            = 27º Lés & Lés,Portugal
  • 07-08 JUNHO            = Rassemblement MC Rochelais, França
  • 27-29 JUNHO            = Rider 468, Andorra
  • 09-11 JULHO             = 78º FIM Rally, Noruega 
  • 10-15 AGOSTO         = Giro Del Umbria, Itália 
  • 23-24 AGOSTO         = 3ª Virée Alpine, Suíça 
  • 09-12 SETEMBRO    = FIM Mototour of Nations, Croácia 
  • 24-28 SETEMBRO    = Int. Treffen MSC Victoria, Alemanha
  • 02-11 OUTUBRO      = Cross Egypt Challenge, Egipto

 Apareçam!… contamos convosco…

S. Pedro adoçou Passeio de Reis

Passeio de Reis 2025Arranque do ano turístico juntou Moto Clube do Porto e Mototrofa em ‘doce’ ambiente de festa

Aos lendários Reis Magos juntou-se São Pedro, contribuindo com excelentes condições meteorológicas para proporcionar um fantástico Passeio de Reis que, uma vez mais, reuniu sócios do Moto Clube do Porto e clientes da Mototrofa. Na primeira saída para a estrada de 2025, o tempo seco e com sol que brindou a caravana sublinhou a imponência das paisagens geresianas e reforçou a boa disposição. Entusiasmo que foi aumentando ao longo do dia, à medida que o palato acompanhava os outros sentidos na descoberta de sabores tipicamente minhotos. Porque nem só de estrada vive o mototurismo…

Amizade, solidariedade e companheirismo são valores fundamentais para a comunidade motociclística que madrugou para estar na Mototrofa… ainda antes da hora marcada! Tamanha era a vontade de passear com os amigos. E, sem medo ao frescor matinal, muitos fizeram-se à estrada ainda o nascer do dia vinha longe e ‘pagaram’ o desejo de estar no Passeio de Reis com temperaturas negativas.  Foi o caso dos homens da família Ferreira que saíram de Viseu ainda noite escura e, durante a viagem, viram os termómetros das motos acusarem valores abaixo dos zero graus centígrados. Nada que tenha arrefecido o entusiasmo e boa disposição do José Luís, do Filipe e do jovem Ricardo.

Como também não beliscaram o estado de espírito do António Souto na sua viagem, mais curta, mas não menos gélida, desde Paços de Ferreira, bem como de outros passeantes vindos de Espinho, Gaia, Gondomar, Porto, Guimarães ou Braga. Que, apesar de saberem que o Passeio de Reis passava quase à porta de casa, não hesitaram em fazer-se mais cedo à estrada até à Mototrofa, para aproveitar cada minuto deste evento. É que ali mesmo, no espaço da concessão Honda na Trofa, começava um dia de diversão e espírito positivo, que quilómetros de descoberta e deleite gastronómico para os 80 participantes, em caravana de 68 motos, que esgotaram as inscrições.

Para início de conversa, nada como partilhar o pequeno-almoço em amena cavaqueira com amigos. Dos mais antigos aos mais recentes. E com a temperatura a dar um pequeno pulo e o perigo de gelo, que ditou pequenos ajuste de última hora ao percurso, a diminuir, lá arrancou o heterogéneo pelotão rumo a Norte. Bastaram cinco minutos para entrar no Minho, bem sinalizado em ufana placa mesmo à porta da vila de Ribeirão, deixando o distrito do Porto e entrando no de Braga.

Às curvas mesmo antes da prova de vinhos

Com as estradas menos pitorescas a ficarem para trás e com as curvas a começarem a ganhar terreno às sensaboronas retas, rapidamente se aperceberam os mototuristas que estava assegurada a manutenção do espírito destes passeios. É que, com pouco mais de uma hora de caminho, os participantes nesta aventura de vincado pendor gastronómico atravessavam um vistoso portão para entrar na Casa Lata. Uma histórica casa de lavoura minhota, onde agricultura e pecuária se juntavam à vinha e ao vinho, e que agora, sem renegar as suas origens, apresenta-se também como acolhedor agroturismo. Inserida numa propriedade rural em Amares, apresenta, de forma genuína e despretensiosa, os marcos de atividades agrícolas que perduram até aos dias de hoje. Do grande espigueiro ao lagar do vinho, do alambique às numerosas ferramentas agrícolas que conferem um ambiente único aos 13 quartos e aos espaços comuns, como a sala de jogos ou o bar num centenário lagar de pedra, onde a decoração e o mobiliário respeitam outros tempos.

Ambiente de tradição – que se estende à exclusiva Villa com piscina privativa – que surge aliado à moderna adega onde são produzidos os vinhos Terras de Amares, provenientes das castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes, entre o Rio Cávado e Rio Homem. Tempo, pois, para descobrir vinhos que não entram nos tradicionais circuitos de comercialização, sendo toda a produção vendida no local. Ou seja, só participando nos passeios do Moto Clube do Porto se consegue provar e adquirir produtos de tamanha exclusividade…

Nesta propriedade de onde saem anualmente cerca de meio milhão de litros de vinho e dirigida pelo senhor José Carlos, que, paciente e apaixonadamente, descreveu todo o processo de produção vitivinícola decorrente dos mais de 85 hectares de vinha, tempo para as primeiras provas (sem exageros!) dos produtos da terra. Do fresco e harmonioso vinho verde produzido a partir da casta Loureiro (Grande Escolha), ao fresco tinto Vinhão, com aroma a frutos silvestres, passando pelo Rosé Escolha, integralmente produzido a partir da casta Padeiro de Basto, e pelo surpreendente e encorpado ‘blend’ de Loureiro e Arinto.

Vinhos com selo de qualidade do enólogo Fernando Moura que acompanharam na perfeição os produtos da Quelha Branca Sabores de Amares. Uma empresa familiar, de Arminda Costa e Fernando Borges de Macedo, com uma forte aposta no modo de produção biológico e que tem como ingrediente principal a famosa laranja de Amares para a produção de compotas, bolachas, licores, chutney e Farripas de laranja, mas também azeite aromatizado e pasta de azeitona. E, com a sabedoria de quem a conhece na perfeição, aprendemos que a laranja de Amares é uma variedade centenária, trazida da China para a Europa pelos navegadores portugueses. Fruta que tem mais 30% de vitamina C face a outras espécies e que só deve ser comida nos meses sem ‘R’. Ou seja, entre maio e agosto, quando as particulares condições climatéricas de Amares permitem que esteja no estado ideal de maturação.

Malas atestadas de compras e… siga a viagem

Explicações que reforçaram o envolvimento pedagógico deste Passeio de Reis e que, juntamente com as provas, impeliram as compras no local por parte de muitos participantes que, rapidamente, atestaram as malas das motos. Mas como todos os detalhes contam, o Moto Clube do Porto contratou um ‘camião’ para transportar as aquisições, sobretudo porque ainda havia outras visitas a fazer. Mas com o almoço pelo meio.

Para ganhar apetite, nada como meia centena de quilómetros de curvas para todos os gostos rumo à Porta do Mezio, onde nos esperava o Luís Santos, entusiasta e aventureiro motociclista, que aqui dinamiza o restaurante Toca do Lobo bem como o interessante espaço envolvente. Mas, antes de chegar ao palco da Floresta Encantada, evento pleno de magia que atraiu mais de 80 mil pessoas entre 1 de dezembro e 12 de janeiro, alguns destaques da viagem. Desde logo pela passagem na pequena, mas importante, barragem de Touvedo, que ‘extrai’ anualmente 78 GWh das águas do rio Lima, a partir de grupos geradores com 22 MW de potência instalada. Mas também pelo lançar de olho ao Mosteiro de Ermelo e à aldeia do Soajo, ainda que sem parar para revisitar os fotogénicos 24 espigueiros ou o curioso e único pelourinho do século XVI.

Visitas a agendar para próximos passeios que, agora, era hora de sentar à mesa para provar o presunto e chouriço provenientes dos fumeiros regionais, bem como as deliciosas pataniscas de bacalhau acompanhadas pelas intensas azeitonas curtidas e uma broa de milho caseira. Em jeito de preparação uns genuínos e saborosos Rojões à Minhota, com todos os sabores da terra, nada como um cremoso caldo verde para forrar o estômago. E para quem ainda tinha algum espaço guardado, uma doce torta de laranja de Ermelo, algo que deve ficar bem claro para evitar as confusões com espécie cítrica que predomina em Amares.

Mototrofa ofereceu ‘calçado’ para as meninas

De barriguinha cheia e com a tradicional fotografia de grupo já tirada, o café foi acompanhado pelo sorteio de generosos vales para a compra de pneus Dunlop. Momento de grande animação e que reflete o apoio incondicional da Mototrofa, que anunciou outra prenda para todos os participantes neste Passeio de Reis. Quem precisar de calçar a sua moto vai receber, nos próximos dias, um voucher com 30% de desconto para a aquisição de pneus da Dunlop, a que se junta um desconto extra de mais 25 €. Querem melhor? Vão até aos Arcos provar a doçaria típica!...

E foi o que fez a caravana, encetando viagem curta, mas de paisagens deslumbrantes, até Arcos de Valdevez e à casa da Dona Rosa Maria, dos Doces RM, com degustação de bolo de discos, charutos dos arcos, rebuçados dos arcos e biscoitos de milho. Para aqueles que se queixavam do excesso calórico, a famosa doceira arcuense explicou que alterou ligeiramente a receita para tornar o bolo menos calórico, mais equilibrado, e que o número de discos, doze, deve-se apenas ao facto de ser essa a quantidade ideal, segundo a sua experiência, para formar um bolo consistente que se possa fatiar e servir.

Com os olhos cujo brilho refletia as inebriantes sensações produzidas pelas papilas gustativas em resposta aquele pitéu, tempo para provar outro dos ex-libris da doçaria arcuense. Os Charutos dos Arcos, de origem conventual, que ganharam o nome à custa da forma cilíndrica com 8 a 10 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro, e cujo invólucro exterior é feito de massa de hóstia para acolher o doce e cremoso recheio.

E ali, na avenida principal da vila arcuense, onde um conjunto escultórico celebra o Recontro de Valdevez, episódio histórico que, em 1141, opôs os exércitos de Afonso Henriques aos de seu primo Afonso VII de Leão e Castela e que foi fundamental para o estabelecimento das raízes de Portugal, terminou o Passeio de Reis Moto Clube do Porto/Mototrofa. Tempo de despedidas no final de uma passeata bem divertida e relaxante, num dia tornado ainda mais delicioso graças à intensa profusão de paladares e a importantes apoios e colaborações como os da Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez e do Posto Territorial da GNR. Sem esquecer o São Pedro, que contribuiu com o bom tempo que permitiu optar por caminhos variados no regresso a casa, da rapidez da autoestrada à diversão das estradas nacionais e municipais.

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Responsabilidade a dobrar e… muitas atividades

Tomada de posse Corpos Sociais 2025 2028Direção tomou posse e revelou calendário para 2025

Num momento histórico e pela primeira vez nos 38 anos de vida do Moto Clube do Porto, os Corpos Sociais eleitos tomaram posse para cumprir um mandato de quatro anos. Uma responsabilidade redobrada pela extensão temporal dos tradicionais dois anos de liderança para um quadriénio que, neste caso, durará até final de 2028. Uma incumbência ditada pela recente alteração dos Estatutos dos MCP e assumida com o compromisso e a seriedade de sempre por uma equipa onde a enorme experiência é garantia de estabilidade e a chegada de alguma juventude promete o dinamismo e equilíbrio necessário a um clube onde perdura o entusiasmo e paixão pelas motos.

Aceitando o encargo com promessas de energia para não deixar esmorecer a atividade do MCP, Rui Carvalho e Castro continua como Presidente da Direção, ainda e sempre ladeado pelos Vice-Presidentes Sérgio Correia e Nuno Trêpa Leite, enquanto Armando Moutinho e Luís Pires são os Vogais agora empossados. As maiores mudanças acontecerem no Conselho Fiscal que passa a ser liderado por Joaquim Alves, a quem se junta a recém-chegada Mara Silva e o experiente Germano Mateus. Já na Mesa da Assembleia Geral, mantém-se Paulo Ribeiro como Presidente, acompanhado de José Fonseca e Paulo Beigel.

Tomada de posse que foi o primeiro ponto de uma Assembleia geral muito aguardada, também ou sobretudo, pela apresentação do calendário de atividades para 2025. Ao todo são, neste momento, 62 os eventos já com data marcada, enquanto são esperados mais alguns passeios e outras atividades, propostas pelos sócios.

Um calendário para agradar a todos os públicos, contendo passeios de estrada e todo-o-terreno, em Portugal e no estrangeiro, e recuperando momentos de grande animação na sede social. É o caso das festas temáticas de Carnaval, de Verão ou de Halloween, a que se juntarão outras noites, ora mais divertidas ora mais sérias, no espaço multiusos na Rua Aurélia de Sousa.

Num ano em que a Direção do Moto Clube do Porto executará um orçamento de 100 mil euros, também divulgado nesta reunião magna, haverá lugar às já tradicionais colaborações nas provas de atletismo, além da presença em eventos do Touring World Challenge, da Federação Internacional de Motociclismo. Também o Moto Rali do MCP e a sempre animada Revolta Motorraliana têm já data marcada, de 25 a 27 de abril no caso da jornada do Troféu Nacional de Moto Ralis, e nos dias seguintes até 4 de maio, para a Revolta. O que, tudo somado, dará oportunidade de andar dez dias de moto gastando apenas quatro dias de férias. Uma vez mais com epicentro em Espanha, vai oferecer muitas curvas em estradas fabulosas com paisagens espetaculares e a garantia de muita diversão.

Mas haverá muito mais passeios e atividades ao longo dos próximos meses, num preenchido calendário que pode aqui ser visto em detalhe.

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Jantar de Reis homenageou sócios

MCP celebrou à mesa o início de um novo ano

Em noite de amena confraternização, o Jantar de Reis voltou a reunir à mesa os sócios do Moto Clube do Porto marcando o arranque dos eventos fora da sede. Na noite seguinte à Assembleia geral que escolheu os nomes que vão dirigir o clube nos próximos 4 anos, mais de meia centena de sócios e familiares rumaram à Quinta Casa do Arco, na Maia, para um convívio que tradicionalmente assinala o fim da quadra natalícia e o início de nova temporada de encontros e passeios.

Momento de festa acompanhado por uma tenra e deliciosa vitela assada com castanhas e um não menos saboroso bacalhau com broa. Pitéus que ocuparam o espaço entre as variadas entradinhas e as sobremesas para todos os gostos. Tempo de apreciar a culinária de aconchegante paladar caseiro e de colocar a conversa em dia, recordando as conquistas e aventuras de 2024 e antecipando algumas das metas mototurísticas para o ano que agora começa.

E, entre anedotas e gargalhadas, conversas mais sérias e a partilha de sonhos e ambições, todos desfrutaram de uma noite muito bem passada que teve, mesmo no final, um momento de particular relevância. Mantendo a tradição de homenagear alguns de entre os sócios que mais se destacaram ao longo do ano, o Moto Clube do Porto decidiu atribuir três distinções bem especiais.
Para começar, nada como o sócio e amigo de longa data que faz correr "Rios de Amizade" juntando a proteção ambiental e as motos. Pedro Teiga, criador e responsável máximo da E.RIO, sempre fez questão de mostrar aos sócios deste clube as belezas dos rios portugueses, muito ensinando sobre a fauna e flora dos nossos cursos de água. Afinal, como bem sintetiza a placa oferecida ao sócio Pedro Teiga, "Quando a paixão pelas motos e pela natureza confluem livremente, gera-se um caudal de entusiasmo, transformado num rio de conhecimento que a todos enriquece, despertando para mais eficaz proteção do meio ambiente".

Uma abordagem diferente do universo motociclístico tem a família Ferreira, que viajou em peso de Viseu ao Porto (ou melhor a terras maiatas) para receber o prémio “Família Ativa”. Ao José Luís e à Carla Ferreira juntaram-se os filhos Ricardo, Sara e Filipe e a namorada deste, numa jornada que é exemplificativa do galardão. Porque "Quando a amizade e o prazer de andar moto tornam os quilómetros mais curtos, há uma família que faz da distância a ponte para a camaradagem e está sempre presente, seja à mesa ou nos passeios, dos mais curtos até aos que nos levam a paragens mais longínquas". 

De bem mais perto viajou o Ilídio Neto, sócio que literalmente ‘está em todas’. “E sempre com total disponibilidade, entusiasmo e camaradagem! Seja na sede, no atletismo, nos passeios de trails ou estrada, é presença sempre positiva e animada. Uma verdadeira lição de vida, com imensos capítulos de dedicação e resiliência para todos”. Por tudo isto e muito mais, foi eleito como Sócio do Ano 2024! Uma homenagem que encerrou o Jantar de Reis e que é bem demonstrativa do espírito do Moto Clube do Porto, seja nos dias ‘normais’ como naqueles especiais onde os sócios se sentam à mesa para celebrar a Vida.

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