Domingo 12 de outubro… mais um marco histórico na vida do Moto Clube do Porto ao transformar em verão um dia de outono. Depois de aturadas reuniões e conversações entre os responsáveis do MCP e as mais altas individualidades celestiais, o dia amanheceu solarengo e com uma temperatura amena. Convivas na sede à hora marcada, café de boas vindas, briefing e…, vamos para a estrada que é o que nós gostamos. Levar a caravana de 31 motos até à A3 obrigou a 2 paragens para reagrupamento (em pouco mais de 1 km) mas daí até Ponte da Barca, onde se fez uma paragem técnica para esticar as pernas, foi um instante. Com as energias repostas o grupo voltou à estrada, atravessando o Rio Lima e embrenhando-se nas curvas da serra do Soajo, ora subindo, ora descendo, mas sempre com umas paisagens deslumbrantes, até chegar à aldeia de Sistelo (agora conhecida como o Tibete português, vá-se lá saber porquê), onde foi impossível parar, tal a quantidade de viaturas estacionadas na berma da estrada pois havia festa na aldeia; assim, fizemos uma paragem num miradouro um pouco mais acima, onde pudemos apreciar as vistas, conversar um pouco e… ouvir a missa da festa difundida pelos altifalantes da igreja. De regresso às curvas dirigimo-nos finalmente à Quinta Casa de Xisto, localizada no meio “do nada” nas serranias próximas de Paredes de Coura. O almoço (depois das entradas muito saborosas a Vitela à Xisto fez as delícias dos comensais) proporcionou mais um momento de convívio entre os 40 participantes. No final, o ditado português “barriga cheia, companhia desfeita” provou mais uma vez a sabedoria popular 😊; o grupo que, durante a manhã, rolou bem compacto começou a desmembrar-se, com os participantes que habitam mais a sul a arrancarem diretamente para casa para ainda chegarem a tempo de votar, outros a esticarem um pouco mais o passeio até à aldeia do Soajo e os restantes a seguirem em caravana até Ponte de Lima. Aqui, o grupo restante voltou a dividir-se, metade seguindo diretamente para o Porto pela A3 e a outra metade a continuar pelas nacionais até Prado e Braga e só depois entrando na A3.
Foi mais um dia bem passado, rolando por estradas secundárias menos conhecidas e com um tempo fabuloso. Em novembro iremos ter o Passeio de S. Martinho onde, mais uma vez, contamos convosco!