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Se o destino for alcançável de moto
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Em busca do Tri

Após as estrondosas vitórias de 2020 e 2021 no FIM Touring World Challenge, o Moto Clube do Porto deu início à luta pelo “Tri” com a participação na X Convención BMW Club Guatemala, tendo a representação do MCP estado a cargo dos sócios André “Ride_that_Monkey” Sousa (a meio da sua viagem de volta ao mundo), Tiago Mendes e Rui Castro, muito bem acompanhados pelo Diretor da FIM-CTL, Nuno Trêpa Leite.

Após uma viagem algo cansativa de 20 horas, com passagem em Madrid e San José da Costa Rica e, quando finalmente estávamos a retemperar forças na cama do hotel, recebemos as boas vindas da Guatemala na forma de um tremor de terra de grau 6,2 na escala de Richter; posso dizer-vos que no 11º andar a sensação é de estar no cimo de uma árvore em dia de vento!

Na manhã seguinte foi tempo de entregar as malas na Bavaria (que as transportaria para o hotel do evento) seguindo depois para a Honda onde fomos hiper bem recebidos pelo Xavier Beltranena que nos entregou uma Africa Twin DCT, uma X ADV e uma CB500X e ainda nos serviu de guia ao longo dos 200 km que nos separavam do IRTRA; e que 200 km 😊, se acham que o transito em Portugal é problemático e as estradas são más estão redondamente enganados! Deste lado do Atlântico tudo é para meninos (os 12 pontos de uma carta de condução durariam menos de 2 horas a um guatemalteco a conduzir em Portugal!); o traço contínuo na estrada serve meramente para indicar o meio da via, curvas com ou sem visibilidade são ótimos locais de ultrapassagem (bem como ambas as bermas da estrada, sim, AMBAS), piscas são enfeites (excepto os dos leds estilo discoteca e das mais variadas cores que povoam todos os espaços livres das viaturas – motos incluídas -), abundam os buracos (autênticas crateras) e os “túmulos” (nome dado às lombas existentes nas travessias das localidades) que, tendo em conta o seu mais que generoso tamanho, servirão mesmo de túmulo às suspensões e transmissões dos veículos dos condutores menos cuidadosos; para finalizar esta descrição não posso deixar de referir a velocidade dos veículos pesados (que varia entre o quase parado e os mais de 120 km/h), e a utilização da faixa da esquerda (nas estradas de 2 vias) como faixa “normal”, ficando a da direita para as ultrapassagens!

Após estes 200 km de curso acelerado de condução (que nos preparou para os dias que por lá iríamos estar), chegamos ao IRTRA, complexo de hotéis e parques temáticos que serviriam de sede do evento. Encontro com o André que nos esperava com a sua Monkey, check-in, descarregar as coisas nos quartos e toca a ir relaxar para uma das piscinas, antes da abertura do evento. A cerimónia de abertura teve lugar num relvado do complexo IRTRA, com desfile das bandeiras dos países participantes e, como não podia deixar de ser, discursos 😊

No primeiro dia a “sério”, o grupo do MCP escolheu o passeio de mais de 350 km, intitulado “Rota dos Vulcões”, que nos acompanharam ao longo do passeio (o que também não é difícil dado o enorme número de vulcões existentes na Guatemala); teve como ponto forte o almoço na Finca San Cayetano, boa comida e vistas soberbas! Nessa noite houve um “apagão” de mais de 3 horas, que condicionou o programa do evento.

No segundo dia o passeio foi de apenas 100 Km para irmos almoçar a uma cidade próxima, local muito agradável, boa comida, convívio muito agradável e, para variar, emoções fortes ao longo do trajeto. Para terminar o dia teve lugar o Jantar de Gala, muito agradável e bem servido onde, depois dos indispensáveis discursos, um representante de todos os países participantes recebeu um diploma de participação, tendo a noite terminado com fogo de artifício e música ao vivo.

O último dia do evento era livre, com a organização a oferecer entradas nos diversos parques temáticos que rodeiam o IRTRA, embora alguns de nós tivéssemos aproveitado para fazer um pouco mais de turismo em 2 rodas com uma visita ao lago Atitlan; valeu a pena, as paisagens eram magníficas, as estradas espetaculares e o lago muito bonito.

Finalmente chegamos ao dia da despedida, regresso à cidade da Guatemala, entregar motos e…., aeroporto para voltar para casa.

Como pontos altos temos de realçar;

- a  simpatia e amabilidade do Xavier que, além de nos ter arranjado as Honda que nos transportaram por terras guatemaltecas, nos serviu de guia até ao IRTRA e no último dia nos conduziu ao aeroporto;

- a parte social do evento;

- as paisagens;

- a conquista de 4 pontos para o MCP liderar o FIM Touring Challenge 2022.

O único ponto fraco a realçar foi…. termos de regressar a casa ☹.

 

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